14 setembro 2011
Cientistas querem saber o que acontece no nosso corpo quando estamos com raiva
Sabemos que nos momentos de raiva o coração dispara , a pressão aumenta .E muitos podem ser os motivos : Fila demorada nos bancos , discussões no trânsito,o chefe pegando no seu pé , etc
Mas o que acontece no nosso corpo no ápice do ódio ? Foi o que cientistas espanhóis da Universidade de Valência estudaram e analisaram as mudanças no sistema cardiovascular, hormonal e reposta ao sistema assimétrico do cérebro . Os pesquisadores induziram raiva em 30 homens, através de um método composto por 50 frases na primeira pessoa que refletem justamente situações cotidianas que despertam o sentimento. Antes e depois da experiência mediram o batimento cardíaco, a pressão arterial e os níveis de testosterona e cortisol de cada paciente.
No geral, o que foi concluído é que nos momentos de raiva, o coração dispara, a pressão aumenta, assim como a testosterona, mas o cortisol, o hormônio que responde ao estresse, diminui. Interessante mesmo foi a análise do sistema assimétrico do cérebro, pois contradisseram teorias anteriores.
A primeira rezava que a região esquerda frontal do cérebro é aquela ativada nos momentos de emoções positivas, enquanto a direita fica para as emoções negativas. Além disso, acreditava-se que a região frontal esquerda estava relacionada com emoções que geram retiro e intimidade, enquanto a direita fica com aquelas que motivam uma retirada ou fuga.
No caso da raiva, apesar de ser considerada uma emoção negativa, ela busca recolhimento e aproximação. Na verdade a pessoa quer se aproximar do que está lhe dando raiva e deseja arduamente eliminar esse motivo e não fugir. Os cientistas notaram que nos momentos de ódio, o ouvido direito trabalha mais e isso corrobora o fato de que o lado esquerdo do cérebro é que é acionado (entendeu porque é chamado de sistema assimétrico? O direito aciona o esquerdo e vice-versa).
Esse foi o primeiro estudo sobre o ódio e a raiva constando suas consequências em relação ao nosso sistema psicobiológico ou psicobiofísico em nosso organismo. Confirma a teoria de Darwin quando disse que os padrões das emoções são únicos e particulares.
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