18 novembro 2010

A luz pode piorar o quadro de enxaqueca?

Embora se saiba que a luz piora o quadro de enxaqueca, os motivos que levam a isso não são conhecidos. Agora, um grupo de cientistas nos Estados Unidos conseguiu identificar um mecanismo que, durante crises de dor, ocorre tanto em pessoas com visão normal como em deficientes visuais.De acordo com o estudo, divulgado domingo (10) no periódico científico Nature Neuroscience, cerca de 85% dos indivíduos com enxaqueca são extremamente sensíveis à luz. “Alguns pacientes chegam até mesmo a usar óculos escuros durante à noite”, disse um dos autores do estudo, Rami Burstein, professor da Escola Médica de Harvard.
A fotofobia, que faz com que muitos evitem atividades como dirigir ou ler e trabalhar, atinge, entre os pacientes com enxaqueca, até mesmo as pessoas cegas. Essa constatação levou o grupo de cientistas a investigar a hipótese de que os sinais transmitidos pela retina por meio dos nervos ópticos intensificariam as dores.
Os pesquisadores examinaram dois grupos de deficientes visuais que sofriam de enxaqueca. Os voluntários no primeiro grupo eram totalmente cegos devido a doenças como câncer na retina ou glaucoma. Como não eram capazes de enxergar imagens ou de perceber luz, tinham dificuldade de manter ciclos normais de sono. O segundo grupo era formado por deficientes visuais devido a doenças degenerativas. Essas pessoas não são capazes de perceber imagens, mas podem detectar a presença de luz e manter ciclos normais entre estar acordado e dormir.
“Enquanto os pacientes no primeiro grupo não experimentaram diferenças após a exposição à luz, os do segundo grupo tiveram uma intensificação nas dores”, disse Burstein. “Isso indicou que o mecanismo da fotofobia deveria envolver o nervo óptico, porque em indivíduos totalmente cegos esse nervo não transporta os sinais luminosos até o cérebro."
Após experimento, os cientistas traçaram o caminho dos sinais através dos nervos ópticos até o cérebro de ratos, onde descobriram um grupo de neurônios que se tornaram eletricamente ativos durante crises de enxaqueca. Mesmo quando a luz era apagada, os neurônios permaneciam ativos. “Isso ajuda a explicar por que pacientes contam que suas crises se intensificam segundos após a exposição à luz e melhoram de 20 a 30 minutos depois que passam para ambientes escuros”, disse Burstein.
Para os autores do estudo, a descoberta fornece novas rotas para abordar o problema da fotofobia em portadores de enxaqueca. “Clinicamente, a pesquisa monta um cenário para identificar maneiras de bloquear o caminho da dor de modo que os pacientes possam suportar a luz sem desconforto”, disse o pesquisador.

15 novembro 2010

Maçã uma ótima aliada na higiene bucal



Na pausa para o almoço aí vai uma boa dica, para quem tem um tempo corrido
ou a escova de dente não está à mão, a maçã é um ótima alternativa, pois ela possui a propriedade de deixar seus dentes higienizados e, de quebra, com um hálito agradável.

A atenção de Darwin



"A atenção é a mais
importante de todas
as faculdades para o
desenvolvimento
da inteligência
humana".


( Charles Darwin)

12 novembro 2010

São Paulo contabiliza trinta e seis casos de infecção hospitalar por dia

Segundo um levantamento feito pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do governo estadual, os hospitais-gerais do Estado de São Paulo, registraram no ano passado, uma média de 36 casos de infecção hospitalar por dia. Essas infecções são provocadas por diferentes micro-organismos.
O resultado de 13.203 pacientes no ano considera apenas casos positivos após hemocultura (exame de sangue para identificação da causa de infecções) realizada em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva e de Unidades Coronarianas para adultos. E oferece dados de apenas uma parte dos hospitais-gerais - públicos e privados - que coletaram e relataram à Vigilância Epidemiológica informações sobre os exames.
Apesar da melhora nos últimos anos, de 823 hospitais com critério para notificar infecções hospitalares em São Paulo, 17% não repassaram nenhum dado para o centro de vigilância - índice semelhante ao de 2008, de 18%. Para especialistas, a situação preocupa, pois não há hospital com taxa zero do problema. Não se submeter ao controle é sinal de falha na qualidade dos serviços oferecidos.
A Secretaria de Estado da Saúde afirma que desde a implantação do sistema de monitoramento, em 2004, o número de unidades que fazem a notificação subiu 48,8%.
Apesar da subnotificação, o sistema de controle é considerado um dos melhores do País, diz o infectologista Renato Grinbaum, da Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção e consultor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele destaca que os índices de infecção paulistas estão acima dos registrados em outros locais, como os Estados Unidos, mas é difícil saber se isso é provocado pelas condições de vida ou pela situação dos hospitais.
A Anvisa decidiu exigir que todas as unidades de saúde disponham de dispensadores de álcool em gel para que profissionais de saúde lavem as mãos. A falta de higienização é considerada uma das principais explicações para as infecções.

Positrônio o único átomo criado em laboratório




O positrônio é o único átomo
já criado em laboratório contendo
tanto matéria, quanto antimatéria.

Ele é composto de apenas um elétron e
um pósitron (anti-elétron) ligados um
ao outro sem um núcleo.

Fonte:http://www.sitedecuriosidades.com/

11 novembro 2010

KPC a bactéria comum que tornou-se resistente




Desde 2003, soldados americanos que sobreviveram a graves ferimentos no Iraque tiveram que enfrentar um inimigo ainda mais mortal quando retornaram aos Estados Unidos. Debilitados por cirurgias e entupidos de antibióticos, se tornaram presas fáceis para bactérias que atacam justamente pessoas com problemas graves de saúde. No caso americano, a responsável foi a Acinetobacter baumannii, que contaminou 700 soldados entre 2003 e 2007. Agora é a vez do Brasil enfrentar um surto de KPC, superbactéria que matou uma pessoa no Paraná e 18 no Distrito Federal, e infectou outras 22 em mais quatro estados.
Ambas as bactérias, é bom frisar, são do tipo oportunistas, que atacam geralmente pessoas com um quadro de saúde complicado, agravado por alguma doença. As vítimas preferidas são pessoas gravemente feridas, ou que estão internadas em UTIs, submetidas a vários procedimentos de caráter invasivo. As pessoas que morreram no Brasil enquadram-se neste perfil. Quem está saudável não corre riscos significativos e pode até acompanhar e visitar pacientes infectados.
A KPC é a abreviatura de Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase. A KPC ganhou este nome porque a Klebsiella, uma bactéria antes comum, passou a produzir uma enzima (carbapenemase) capaz de anular medicamentos como penicilina, cefalosporinas e as carbapenemas.
Isso acontece porque toda bactéria possui uma estrutura genética móvel, chamada plasmídeo, que é capaz de se transferir de uma bactéria para outra. Depois de receber este código genético, a antes inofensiva bactéria Klebsiella passou a resistir aos remédios, por mais poderosos que fossem. É como se o mesmo vírus de computador pudesse infectar Macs e Pcs.
Histórico — Embora este ano esteja fazendo mais vítimas no Brasil, a KPC, pode-se dizer, é uma velha conhecida. Foi descrita e isolada pela primeira vez em um hospital da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, em 2001. O primeiro surto aconteceu em agosto de 2003, em Nova York. No total, 47% dos pacientes afetados morreram.
De Nova York, a bactéria foi registrada em outros sete estados americanos e em pouco tempo já estava circulando por Israel, China e França. Em 2005, foi registrado o primeiro caso no Brasil. A esta altura, o gene capaz de dar resistência à bactéria já havia sido transmitido para outras bactérias antes inofensivas, como as pseudomonas, a Enterobacter e a Escherichia coli. Estes tipos de bactérias são tão ou mais prevalentes no Brasil e no mundo que a própria KPC. E matam mais, também. Ou seja, a KPC não é algo incomum no Brasil nem no resto do mundo.
Precauções — As superbactérias serão atacadas no Brasil principalmente em duas frentes. A primeira é tentar diminuir a comercialização indiscriminada de antibióticos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai estabelecer uma nova norma obrigando as farmácias a reterem uma cópia da receita médica quando vender antibióticos. As embalagens dos remédios também vão mudar. “A venda sem prescrição representa mais um elemento que pode agravar o aparecimento de microrganismos resistentes aos antibióticos”, afirma Dirceu Barbano, diretor da Anvisa.
A segunda é tentar acabar com a disseminação dentro dos hospitais, principais focos das infecções. Os hospitais serão obrigados a colocar álcool em gel em salas onde há pacientes e em cada quarto. Depois de publicada a norma, os estabelecimentos terão 60 dias para se adaptar.
Mais difícil é fazer cumprir a norma que obriga estados e municípios a notificarem todos os casos de microrganismos multirresistentes, não só a KPC. “Se não notificar, não tem remédio”, diz Barbano.

10 novembro 2010

O bilinguismo praticado diariamente atrasa o Mal de Alzheimer

MONTREAL (AFP) - O bilinguismo praticado diariamente atrasa por vários anos o aparecimento dos sintomas do mal de Alzheimer em idosos, revelou um estudo publicado esta terça-feira por um grupo de cientistas canadenses.
Este prazo pode se estender até cinco anos, um resultado que nenhum remédio existente permite atualmente, acrescentou a pesquisa realizada pelo instituto Rotman do centro de pesquisas geriátricas Baycrest de Toronto e publicada na revista Neurology.
Os autores examinaram os expedientes médicos de mais de 200 pacientes nos quais a doença foi diagnosticada e constataram que aqueles que falavam com frequência duas ou três línguas durante vários anos se beneficiaram de um prazo de até cinco anos até aparecerem os sintomas de perda das funções mentais.
"Não estamos dizendo que o bilinguismo pode prevenir o mal de Alheimer ou outras doenças cerebrais, mas pode contribuir para criar reservas cognitivas no cérebro que parecem atrasar o aparecimento de sintomas do Alzheimer por um bom tempo", declarou o doutor Craik, especialista em cognição, citado em um comunicado da Baycrest.
Estes sintomas são perda de memória, confusão mental, dificuldade para resolver problemas e prever acontecimentos.
As descobertas se somam a outras pesquisas científicas segundo as quais fatores como exercícios físicos e uma alimentação saudável podem ajudar o cérebro perante um declínio de suas capacidades cognitivas.

09 novembro 2010

Saiba como atua em você o filtro solar.

Há dois tipos de filtros solares, os que absorvem luz solar (orgânicos) e os que a refletem (físicos), formando uma barreira na superfície da pele.

Os raios tocam no corpo e são transformados em calor, sendo dissipados no ar.

Os filtros tipicamente passados no nariz, normalmente opacos, são os físicos.
Eles bloqueiam a energia ultravioleta e são feitos de pequenos pedaços sólidos.
São excelentes para uso contínuo por serem mais suaves com a pele.

Já as loções e os cremes feitos para se espalhar pelo corpo absorvem a radiaçã
o de uma forma muito semelhante com a que a melanina faz.

Esses filtros são chamados de orgânicos, pois são compostos por carbono e hidrogênio.

Para um bom desempenho, o filtro deve ser passado cerca de 30 min antes de exposto ao sol, pois assim a pele tem mais tempo para absorvê-lo e ele não fica tão suscetível a sair pela ação da água ou do suor.

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/ver/como_funcionam_os_filtros_solares.html

08 novembro 2010

Cientistas transformam pele humana em sangue

Em Washington cientistas canadenses especializados em pesquisas com células-tronco descobriram uma forma de transformar em sangue a pele humana, o que representa um avanço no tratamento do câncer e outras doenças, segundo um estudo canadense publicado neste domingo.

Os cientistas extraíram células de um pedaço de 4 por 3 cm de pele humana adulta e as transformaram em células sanguíneas com a mesma informação genética, sem recorrer a células-tronco embrionárias, destacou o trabalho, publicado na revista Nature.
Evitar os complicados e polêmicos métodos com as células-tronco embrionárias para produzir sangue permitiu simplificar o processo, explicaram os cientistas.

"Acreditamos que no futuro poderemos gerar sangue de forma muito mais eficiente", disse o autor do trabalho, Mick Bhatia, do Instituto McMaster de Pesquisas sobre Câncer e Células-tronco, da Escola de Medicina Michael G. DeGroote em Hamilton, provínvia de Ontário, no sudeste do Canadá.

A perspectiva de poder criar sangue para um paciente com sua própria pele permite pensar que algum dia aqueles que precisam de transfusão não dependerão mais de bancos de sangue.
Também permitirá que os doentes suportem tratamentos mais longos de quimioterapia, sem as interrupções que atualmente são necessárias para que o corpo possa se regenerar.

Eu digo que:

É a nossa Ciência avançando a cada segundo nos permitindo que tenhamos no futuro grandes chances de uma sobrevida melhor. Porque as patologias são apenas um pretexto para o desgaste da matéria humana que sempre haverá de existir. Não está em nossas mãos prolongar a Vida, mas sim teremos os instrumentos necessários para entender a Morte não como um fim, mas como uma Transformação, aquela lei de Lavoisier , lembram ?
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