28 dezembro 2010

Quem foi Joseph Lagrange?




Joseph-Louis Lagrange (25 jan 1736 - 10 de Abril de 1813), nascido Giuseppe Ludovico (Luigi) Lagrangia , foi um matemático e astrónomo , que nasceu em Turim , Piemonte , viveu parte de sua vida na Prússia e parte em França , tornando significativa contribuições a todos os domínios da análise , a teoria dos números , e clássica e mecânica celeste . Por recomendação de Euler e d'Alembert , Lagrange sucedeu em 1766 Euler como diretor de matemática na Academia Prussiana de Ciências , em Berlim , onde permaneceu por mais de 20 anos, produzindo uma grande quantidade de trabalho e ganhando vários prêmios da França Academia das Ciências . do tratado de Lagrange na mecânica analítica (Mécanique Analytique , 4.. Paris, ed.,: 2 vols-Villars et fils Gauthier, 1888-1889), escrito em Berlim e publicada pela primeira vez em 1788, ofereceu o tratamento mais abrangente da mecânica clássica desde Newton e formaram a base para o desenvolvimento da física e matemática no século XIX.

Lavoisier




Joseph Lagrange disse: "Bastou um instante para cortar esta cabeça e talvez um século não
baste para produzir outra igual".
(sobre a morte de Lavoisier, em 1794.)

27 dezembro 2010

Curiosidades da Química


O gás oxigênio induz a convulsões, quando em altas concentrações. Como peróxido, superóxido e ozônio é razoavelmente tóxico.

O lítio é usado farmacologicamente para tratamento de pacientes maníaco-depressivos. E é levemente tóxico.

No bafômetro, o que ocorre é a reação de oxidação do etanol à acetaldeído, ou etanal, revelando o excesso de álcool no organismo do motorista, mostrando o alcoolismo do mesmo.

Fonte: http://www.quiprocura.net/vcsabia.html

23 dezembro 2010

Gorduras saturadas na dieta aumenta o risco de diabete

O Ministério da Saúde rastreou 11 milhões de casos de diabetes no país em 2001 – a prevalência entre os brasileiros com mais de 40 anos chega a 11%. Há quem acredite que comer doce aumenta o risco de desenvolver a doença, o que é um grande erro. Segundo o endocrinologista Antonio Carlos Lerario, da Sociedade Brasileira de Diabetes, além da predisposição genética, o consumo elevado de gorduras saturadas em uma dieta rica em calorias são os principais fatores de risco. Comer doce pode, mas com moderação.
Um estudo do Diabetes Prevention Program, dos Estados Unidos, acompanhou 3.234 pessoas com alguma predisposição à doença durante quatro anos, dividindo-as em três grupos. Naquele em que os pacientes foram submetidos a uma dieta para perder de 5 a 7% do peso e a 150 minutos de atividade física por semana, o risco diminuiu 59% em relação ao grupo de controle, em que o estilo de vida não sofreu mudança alguma. O resultado foi ainda melhor para quem tinha mais de 60 anos: 71%. O grupo que foi tratado com um remédio que estimula a produção de insulina pelo pâncreas (metformina) diminuiu em 31% os ricos de desenvolver a doença, e de forma mais efetiva em pessoas com mais de 45 anos. Esse mesmo estudo foi feito na escandinávia e na China e os resultados foram parecidos.
"Não tenho a menor dúvida de que evitar o ganho de peso, fazer exercício e comer menos gordura saturada pode prevenir o diabetes e até mudar a evolução da doença", afirma Lerario. Isso quer dizer que alimentos que diminuem o mau colesterol podem ajudar a combater a deficiência na produção da insulina. Por isso, o recomendado é incluir na dieta ingredientes ricos em ômega-3 (como os peixes de água fria salmão, atum, sardinha, cavala) e em gorduras mono e poli-insaturadas (azeite de oliva e óleos vegetais).
Quando a doença já está instalada, alimentos integrais são muito melhores do que os refinados, uma vez que o carboidrato é menos absorvido pelo organismo, diminuindo o índice glicêmico do sangue. A diferença não é assim tão grande, mas as fibras dos integrais oferecem outros benefícios, como diminuir o colesterol e melhorar o trânsito intestinal. Uma sugestão é substituir vegetais como mandioca, batata e mandioquinha por a outros em que os carboidratos são menos absorvidos, como cenoura, beterraba e as frutas. "Uma dieta normal deve ter de 50 a 60% de carboidrato, normalmente em forma de vegetais e frutas", diz o endocrinologista. As calorias de uma refeição devem ser equilibradas entre 50 a 60% de carboidratos, 15 a 20% de proteínas e o resto em gorduras, de preferência insaturadas.
Uma pesquisa do Hospital de Bocage, na França, de janeiro deste ano, mostrou que uma refeição com alimentos de alto índice glicêmico deve ser acompanhada de lipídeos e proteínas, para que o corpo não absorva todo o carboidrato da comida. Um exemplo simples dessa dica é comer macarrão à bolonhesa.
De acordo com Marília de Brito Gomes, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, os benefícios da alimentação na prevenção do diabetes, bem como de outras doenças epidêmicas, só terão validade se forem instituídos na infância. "A mulher oriental come soja desde criança e sofre menos dos sintomas da menopausa. Não adianta comer só depois de adulta", afirma. Por isso, Marília defende investimentos na educação nutricional das crianças, uma ação governamental em escolas, hospitais e universidades.

22 dezembro 2010

18 dezembro 2010

A Esperança de cura para AIDS vem das Células-Tronco

Logo depois do Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro, uma descoberta pode significar um grande avanço no combate à doença. Médicos acreditam que um paciente HIV positivo, submetido a um transplante de células-tronco, tenha sido curado.
Timothy Ray Brown, também conhecido como o "paciente de Berlim", era soro positivo, mas nunca tinha desenvolvido a aids. Ainda assim, tomava diariamente medicamentos antirretrovirais. Ele também teve leucemia e, como parte de um longo tratamento para a doença, recebeu o transplante em 2007. Nessa época, Brown teve de parar com a medicação contra o HIV.
Em todos os outros casos semelhantes, a interrupção faz a doença aparecer em questão de semanas. Em Brown, isso não aconteceu. Seus médicos publicaram um artigo no periódico Blood, da Sociedade Americana de Hematologia, afirmando que os resultados dos testes "sugerem que a cura da infecção pelo HIV foi alcançada".
A notícia saiu no Huffington Post, que diz que o caso de Brown cria novas perspectivas para a cura definitiva para a aids através de células-tronco geneticamente modificadas. As novas células que ele recebeu não tinham um receptor, o CCR5, que é importante para a proliferação do HIV. Sem ele, o vírus não conseguiu se multiplicar e, portanto, a presença da doença foi refreada mesmo sem os antirretrovirais.

18 novembro 2010

A luz pode piorar o quadro de enxaqueca?

Embora se saiba que a luz piora o quadro de enxaqueca, os motivos que levam a isso não são conhecidos. Agora, um grupo de cientistas nos Estados Unidos conseguiu identificar um mecanismo que, durante crises de dor, ocorre tanto em pessoas com visão normal como em deficientes visuais.De acordo com o estudo, divulgado domingo (10) no periódico científico Nature Neuroscience, cerca de 85% dos indivíduos com enxaqueca são extremamente sensíveis à luz. “Alguns pacientes chegam até mesmo a usar óculos escuros durante à noite”, disse um dos autores do estudo, Rami Burstein, professor da Escola Médica de Harvard.
A fotofobia, que faz com que muitos evitem atividades como dirigir ou ler e trabalhar, atinge, entre os pacientes com enxaqueca, até mesmo as pessoas cegas. Essa constatação levou o grupo de cientistas a investigar a hipótese de que os sinais transmitidos pela retina por meio dos nervos ópticos intensificariam as dores.
Os pesquisadores examinaram dois grupos de deficientes visuais que sofriam de enxaqueca. Os voluntários no primeiro grupo eram totalmente cegos devido a doenças como câncer na retina ou glaucoma. Como não eram capazes de enxergar imagens ou de perceber luz, tinham dificuldade de manter ciclos normais de sono. O segundo grupo era formado por deficientes visuais devido a doenças degenerativas. Essas pessoas não são capazes de perceber imagens, mas podem detectar a presença de luz e manter ciclos normais entre estar acordado e dormir.
“Enquanto os pacientes no primeiro grupo não experimentaram diferenças após a exposição à luz, os do segundo grupo tiveram uma intensificação nas dores”, disse Burstein. “Isso indicou que o mecanismo da fotofobia deveria envolver o nervo óptico, porque em indivíduos totalmente cegos esse nervo não transporta os sinais luminosos até o cérebro."
Após experimento, os cientistas traçaram o caminho dos sinais através dos nervos ópticos até o cérebro de ratos, onde descobriram um grupo de neurônios que se tornaram eletricamente ativos durante crises de enxaqueca. Mesmo quando a luz era apagada, os neurônios permaneciam ativos. “Isso ajuda a explicar por que pacientes contam que suas crises se intensificam segundos após a exposição à luz e melhoram de 20 a 30 minutos depois que passam para ambientes escuros”, disse Burstein.
Para os autores do estudo, a descoberta fornece novas rotas para abordar o problema da fotofobia em portadores de enxaqueca. “Clinicamente, a pesquisa monta um cenário para identificar maneiras de bloquear o caminho da dor de modo que os pacientes possam suportar a luz sem desconforto”, disse o pesquisador.

15 novembro 2010

Maçã uma ótima aliada na higiene bucal



Na pausa para o almoço aí vai uma boa dica, para quem tem um tempo corrido
ou a escova de dente não está à mão, a maçã é um ótima alternativa, pois ela possui a propriedade de deixar seus dentes higienizados e, de quebra, com um hálito agradável.

A atenção de Darwin



"A atenção é a mais
importante de todas
as faculdades para o
desenvolvimento
da inteligência
humana".


( Charles Darwin)

12 novembro 2010

São Paulo contabiliza trinta e seis casos de infecção hospitalar por dia

Segundo um levantamento feito pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do governo estadual, os hospitais-gerais do Estado de São Paulo, registraram no ano passado, uma média de 36 casos de infecção hospitalar por dia. Essas infecções são provocadas por diferentes micro-organismos.
O resultado de 13.203 pacientes no ano considera apenas casos positivos após hemocultura (exame de sangue para identificação da causa de infecções) realizada em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva e de Unidades Coronarianas para adultos. E oferece dados de apenas uma parte dos hospitais-gerais - públicos e privados - que coletaram e relataram à Vigilância Epidemiológica informações sobre os exames.
Apesar da melhora nos últimos anos, de 823 hospitais com critério para notificar infecções hospitalares em São Paulo, 17% não repassaram nenhum dado para o centro de vigilância - índice semelhante ao de 2008, de 18%. Para especialistas, a situação preocupa, pois não há hospital com taxa zero do problema. Não se submeter ao controle é sinal de falha na qualidade dos serviços oferecidos.
A Secretaria de Estado da Saúde afirma que desde a implantação do sistema de monitoramento, em 2004, o número de unidades que fazem a notificação subiu 48,8%.
Apesar da subnotificação, o sistema de controle é considerado um dos melhores do País, diz o infectologista Renato Grinbaum, da Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção e consultor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele destaca que os índices de infecção paulistas estão acima dos registrados em outros locais, como os Estados Unidos, mas é difícil saber se isso é provocado pelas condições de vida ou pela situação dos hospitais.
A Anvisa decidiu exigir que todas as unidades de saúde disponham de dispensadores de álcool em gel para que profissionais de saúde lavem as mãos. A falta de higienização é considerada uma das principais explicações para as infecções.

Positrônio o único átomo criado em laboratório




O positrônio é o único átomo
já criado em laboratório contendo
tanto matéria, quanto antimatéria.

Ele é composto de apenas um elétron e
um pósitron (anti-elétron) ligados um
ao outro sem um núcleo.

Fonte:http://www.sitedecuriosidades.com/

11 novembro 2010

KPC a bactéria comum que tornou-se resistente




Desde 2003, soldados americanos que sobreviveram a graves ferimentos no Iraque tiveram que enfrentar um inimigo ainda mais mortal quando retornaram aos Estados Unidos. Debilitados por cirurgias e entupidos de antibióticos, se tornaram presas fáceis para bactérias que atacam justamente pessoas com problemas graves de saúde. No caso americano, a responsável foi a Acinetobacter baumannii, que contaminou 700 soldados entre 2003 e 2007. Agora é a vez do Brasil enfrentar um surto de KPC, superbactéria que matou uma pessoa no Paraná e 18 no Distrito Federal, e infectou outras 22 em mais quatro estados.
Ambas as bactérias, é bom frisar, são do tipo oportunistas, que atacam geralmente pessoas com um quadro de saúde complicado, agravado por alguma doença. As vítimas preferidas são pessoas gravemente feridas, ou que estão internadas em UTIs, submetidas a vários procedimentos de caráter invasivo. As pessoas que morreram no Brasil enquadram-se neste perfil. Quem está saudável não corre riscos significativos e pode até acompanhar e visitar pacientes infectados.
A KPC é a abreviatura de Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase. A KPC ganhou este nome porque a Klebsiella, uma bactéria antes comum, passou a produzir uma enzima (carbapenemase) capaz de anular medicamentos como penicilina, cefalosporinas e as carbapenemas.
Isso acontece porque toda bactéria possui uma estrutura genética móvel, chamada plasmídeo, que é capaz de se transferir de uma bactéria para outra. Depois de receber este código genético, a antes inofensiva bactéria Klebsiella passou a resistir aos remédios, por mais poderosos que fossem. É como se o mesmo vírus de computador pudesse infectar Macs e Pcs.
Histórico — Embora este ano esteja fazendo mais vítimas no Brasil, a KPC, pode-se dizer, é uma velha conhecida. Foi descrita e isolada pela primeira vez em um hospital da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, em 2001. O primeiro surto aconteceu em agosto de 2003, em Nova York. No total, 47% dos pacientes afetados morreram.
De Nova York, a bactéria foi registrada em outros sete estados americanos e em pouco tempo já estava circulando por Israel, China e França. Em 2005, foi registrado o primeiro caso no Brasil. A esta altura, o gene capaz de dar resistência à bactéria já havia sido transmitido para outras bactérias antes inofensivas, como as pseudomonas, a Enterobacter e a Escherichia coli. Estes tipos de bactérias são tão ou mais prevalentes no Brasil e no mundo que a própria KPC. E matam mais, também. Ou seja, a KPC não é algo incomum no Brasil nem no resto do mundo.
Precauções — As superbactérias serão atacadas no Brasil principalmente em duas frentes. A primeira é tentar diminuir a comercialização indiscriminada de antibióticos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai estabelecer uma nova norma obrigando as farmácias a reterem uma cópia da receita médica quando vender antibióticos. As embalagens dos remédios também vão mudar. “A venda sem prescrição representa mais um elemento que pode agravar o aparecimento de microrganismos resistentes aos antibióticos”, afirma Dirceu Barbano, diretor da Anvisa.
A segunda é tentar acabar com a disseminação dentro dos hospitais, principais focos das infecções. Os hospitais serão obrigados a colocar álcool em gel em salas onde há pacientes e em cada quarto. Depois de publicada a norma, os estabelecimentos terão 60 dias para se adaptar.
Mais difícil é fazer cumprir a norma que obriga estados e municípios a notificarem todos os casos de microrganismos multirresistentes, não só a KPC. “Se não notificar, não tem remédio”, diz Barbano.

10 novembro 2010

O bilinguismo praticado diariamente atrasa o Mal de Alzheimer

MONTREAL (AFP) - O bilinguismo praticado diariamente atrasa por vários anos o aparecimento dos sintomas do mal de Alzheimer em idosos, revelou um estudo publicado esta terça-feira por um grupo de cientistas canadenses.
Este prazo pode se estender até cinco anos, um resultado que nenhum remédio existente permite atualmente, acrescentou a pesquisa realizada pelo instituto Rotman do centro de pesquisas geriátricas Baycrest de Toronto e publicada na revista Neurology.
Os autores examinaram os expedientes médicos de mais de 200 pacientes nos quais a doença foi diagnosticada e constataram que aqueles que falavam com frequência duas ou três línguas durante vários anos se beneficiaram de um prazo de até cinco anos até aparecerem os sintomas de perda das funções mentais.
"Não estamos dizendo que o bilinguismo pode prevenir o mal de Alheimer ou outras doenças cerebrais, mas pode contribuir para criar reservas cognitivas no cérebro que parecem atrasar o aparecimento de sintomas do Alzheimer por um bom tempo", declarou o doutor Craik, especialista em cognição, citado em um comunicado da Baycrest.
Estes sintomas são perda de memória, confusão mental, dificuldade para resolver problemas e prever acontecimentos.
As descobertas se somam a outras pesquisas científicas segundo as quais fatores como exercícios físicos e uma alimentação saudável podem ajudar o cérebro perante um declínio de suas capacidades cognitivas.

09 novembro 2010

Saiba como atua em você o filtro solar.

Há dois tipos de filtros solares, os que absorvem luz solar (orgânicos) e os que a refletem (físicos), formando uma barreira na superfície da pele.

Os raios tocam no corpo e são transformados em calor, sendo dissipados no ar.

Os filtros tipicamente passados no nariz, normalmente opacos, são os físicos.
Eles bloqueiam a energia ultravioleta e são feitos de pequenos pedaços sólidos.
São excelentes para uso contínuo por serem mais suaves com a pele.

Já as loções e os cremes feitos para se espalhar pelo corpo absorvem a radiaçã
o de uma forma muito semelhante com a que a melanina faz.

Esses filtros são chamados de orgânicos, pois são compostos por carbono e hidrogênio.

Para um bom desempenho, o filtro deve ser passado cerca de 30 min antes de exposto ao sol, pois assim a pele tem mais tempo para absorvê-lo e ele não fica tão suscetível a sair pela ação da água ou do suor.

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/ver/como_funcionam_os_filtros_solares.html

08 novembro 2010

Cientistas transformam pele humana em sangue

Em Washington cientistas canadenses especializados em pesquisas com células-tronco descobriram uma forma de transformar em sangue a pele humana, o que representa um avanço no tratamento do câncer e outras doenças, segundo um estudo canadense publicado neste domingo.

Os cientistas extraíram células de um pedaço de 4 por 3 cm de pele humana adulta e as transformaram em células sanguíneas com a mesma informação genética, sem recorrer a células-tronco embrionárias, destacou o trabalho, publicado na revista Nature.
Evitar os complicados e polêmicos métodos com as células-tronco embrionárias para produzir sangue permitiu simplificar o processo, explicaram os cientistas.

"Acreditamos que no futuro poderemos gerar sangue de forma muito mais eficiente", disse o autor do trabalho, Mick Bhatia, do Instituto McMaster de Pesquisas sobre Câncer e Células-tronco, da Escola de Medicina Michael G. DeGroote em Hamilton, provínvia de Ontário, no sudeste do Canadá.

A perspectiva de poder criar sangue para um paciente com sua própria pele permite pensar que algum dia aqueles que precisam de transfusão não dependerão mais de bancos de sangue.
Também permitirá que os doentes suportem tratamentos mais longos de quimioterapia, sem as interrupções que atualmente são necessárias para que o corpo possa se regenerar.

Eu digo que:

É a nossa Ciência avançando a cada segundo nos permitindo que tenhamos no futuro grandes chances de uma sobrevida melhor. Porque as patologias são apenas um pretexto para o desgaste da matéria humana que sempre haverá de existir. Não está em nossas mãos prolongar a Vida, mas sim teremos os instrumentos necessários para entender a Morte não como um fim, mas como uma Transformação, aquela lei de Lavoisier , lembram ?

20 agosto 2010

Você dorme bem?

A qualidade do sono também tem influência no controle da pressão arterial. Um estudo da Universidade de Chicago (Estados Unidos) confirma que uma boa noite de sono associa-se a menores níveis da pressão arterial. O estudo avaliou 578 adultos de meia-idade. Os resultados mostraram que, após a exclusão dos pacientes que estavam tomando medicação anti-hipertensiva, a duração menor do sono e a pior qualidade do mesmo foram decisivos para um maior risco de elevação da pressão arterial sistólica e diastólica ao longo do tempo. Uma curta duração do sono também associou-se a um aumento do risco de desenvolvimento da hipertensão arterial. Para cada hora a menos de sono, observou-se um aumento do risco relativo da incidência de hipertensão arterial em 37%.

29 junho 2010

Existe um quarto estado da matéria ?




Diferentemente dos demais estados da matéria, sólido, líquido e gasoso, a matéria no estado de plasma, nada mais é que um gás ionizado constituído de elétrons livres, íons e átomos neutros, em proporções variadas e que apresenta um comportamento coletivo (ver figura 1).


Figura 1

Figura 1 - Matéria no estado gasoso e no estado de plasma. Note que antes havia uma gás de átomos neutros e em seguida um gás de íons e elétrons livres (adaptado de http://www.ipp.mpg.de/ippcms/eng/pr/fusion21/plasma/index.html).

Justamente, devido à energia cinética das partículas que constituem o plasma, este é hoje identificável como sendo o 4o estado da matéria, representando 99,99% da matéria visível do Universo. Três principais fenômenos caracterizam a matéria no estado de plasma (ver figura 2): emissão de radiação eletromagnética, blindagem do campo elétrico das cargas e oscilações coletivas devido as forças colombianas.



Figura 2

Figura 2 - A esquerda, nosso sol emitindo radiação eletromagnética na faixa do ultravioleta distante (ver em http://sohowww.nascom.nasa.gov/), no meio o efeito de blindagem de potenciais elétricos em plasmas (ver em Introduction to Plasma Physics and Controlled Fusion by Francis F. Chen) e a direita, a resultante da força elétrica devido às várias n partículas carregadas numa dada carga A (adaptado de http://www.feiradeciencias.com.br/sala06/06_RE00.asp).

Fonte texto: http://www.sitedecuriosidades.com/ver/10_curiosidades_cientificas.html

A descoberta do primeiro elemento químico.




A primeira descoberta científica de um elemento químico ocorreu em Hamburgo, em 1669, quando o alemão Henning Brand, militar e químico apelidado de o Último dos Alquimistas - devido a sua constante busca pela Pedra Filosofal, que supostamente transformaria metal em ouro -, descobriu o elemento fósforo.

Brand encheu 50 baldes com urina e os deixou putrificar e criar vermes, então ferveu o material até adquirir uma pasta branca que foi aquecida com areia e, finalmente, destilada.

O elemento foi chamado pelo cientista de fósforo (Phosphorus, o "portador da luz") devido a sua propriedade de brilhar no escuro.

Fonte Texto :http://www.sitedecuriosidades.com/ver/10_curiosidades_cientificas.html

29 maio 2010

A Palavra Mágica




Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.

Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
procuro sempre.

Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra


Carlos Drummond de Andrade

Causa das manchas na pele em grávidas

"O aumento dos hormônios femininos, em particular a progesterona, influencia indiretamente os hormônios reguladores da síntese da melanina (pigmentação da pele) e a síntese de colágeno (distensão da pele), predispondo o aparecimento de estrias e manchas",
avalia a dermatologista Flávia Addor, diretora da SBD-São Paulo (Sociedade Brasileira de Dermatologia).

18 maio 2010

Aceitar a Morte




"Se queres poder suportar a vida,
estás disposto a aceitar a morte".
Sigmund Freud

04 maio 2010

Pessoas deprimidas consomem mais chocolate?

Um estudo da Universidade da Califórnia revela a velha suspeita que pessoas deprimidas consomem mais chocolate , e numa quantidade que aumenta segundo a gravidade do caso afirma, Beatrice Golomb, professora da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego (oeste), uma das autoras deste estudo, publicado em Archives of Internal Medicine.

"Na medida em que se trata de um estudo feito durante um certo período de tempo, não é possível saber se o consumo de chocolate aumentou ou reduziu os sintomas depressivos", acrescentou Golomb em um comunicado.

Os cientistas examinaram a relação entre o con

sumo de chocolate e o humor de quase mil adultos que não tomavam antidepressivos e não sofriam de nenhuma doença cardiovascular nem diabetes.

Os participantes foram consultados sobre a quantidade de porções de chocolate consumidas em uma semana. Seu grau de depressão foi classificado segundo a "Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos".

Os autores do estudo descobriram que homens e mulheres com o resultado mais alto, ou seja, os mais depressivos, consumiram por mês cerca de 12 porções de chocolate (cada porção equivale a 28 gramas). Enquanto, no mesmo período, as pessoas sem nenhum sintoma depressivo comeram 5 porções.
As pessoas medianamente depressivas, no entanto, consumiram oito porções por mês.

O estudo não fez distinção entre o chocolate ao leite e o amargo.


26 abril 2010

Roupa Biônica para a Enfermagem



















De acordo com estatísticas do Royal College of Nursing, apenas na Grã-Bretanha, mais de três mil enfermeiras pedem afastamento do trabalho anualmente devido a problemas na coluna.

A causa é que elas precisam carregar pacientes pesados, o que prejudica sua saúde.
Cientistas japoneses, do Instituto de Tecnologia de Kanagawa, prometem diminuir esse número com a invenção de uma roupa biônica que fará parte do esforço exigido das enfermeiras. A veste é operada por computador e possui almofadas com sensores, que calculam a força necessária para o movimento, junto aos principais grupos musculares humanos.
À medida que o paciente é levantado, um feixe de membros semelhantes a uma sanfona e estimuladores corporais movidos por ar comprimido são acionados, fortalecendo costas e pernas enquanto o antebraço faz o trabalho pesado.


http://www.sitedecuriosidades.com/ver/10_curiosidades_cientificas.html

23 abril 2010

Breve História sobre o livro



No Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.

Com o surgimento da imprensa desenvolveu-se a técnica da tipografia, da qual dependia a confiabilidade do texto e a capacidade do mesmo para atingir um grande público. As necessidades do tipo móvel exigiram um novo desenho de letras; caligrafias antigas, como a Carolíngea, estavam destinadas ao ostracismo, pois seu excesso de detalhes e fios delgados era impraticável, tecnicamente.

Uma das figuras mais importantes do início da tipografia é o italiano Aldus Manutius. Ele foi importante no processo de maturidade do projeto tipográfico, o que hoje chamaríamos de design gráfico ou editorial.

19 abril 2010

Você conhece o seu corpo?






- A comida leva sete segundos para ir da boca ao estômago.

- Um fio de cabelo suporta o peso de 3 kg.

- O tamanho médio do pênis é três vezes o comprimento do polegar.

- O fêmur é mais forte que concreto.

- O coração da mulher bate mais rápido que o do homem.

- Existem aproximadamente um trilhão de bactérias em cada pé.

- As mulheres piscam duas vezes mais que os homens.

- O peso médio da pele é duas vezes maior que o do cérebro.

- Seu corpo utiliza mais de 300 músculos para manter o equilíbrio quando está parado em pé

- Se a saliva não consegue dissolver algo, não se consegue sentir seu sabor.

- As mulheres que estão lendo este texto já terminaram.

- Os homens ainda estão ocupados medindo seus polegares…




Fonte:
http://www.blogsilence.com/coisas-que-voce-nao-sabe-sobre-o-corpo-humano/


14 abril 2010

Respeito e Amor



"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da Criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante . "


Albert Schweitzer







O Povo Maia




O povo maia tem origem incerta, mas antigas escrituras podem ligá-la ao platônico povo atlânte. Os maias se instalaram onde hoje é o sul do México, a Guatemala e Honduras por volta do ano 1000 a.C. A sucessão de descobertas arqueológicas, a partir do século passado, indica o desenvolvimento de uma das mais notáveis civilizações do Novo Mundo, com arquitetura, escultura e cerâmica bastante elaboradas. Sem dúvida nenhuma, essa civilização se baseou nos conhecimentos das culturas arcaicas, anteriores mesmo ao século X a.C.. Mas, foi a decifração dos ideogramas da escrita maia que permitiu reconstituir parcialmente a história deste povo magnífico.

A história dos maias pode ser dividida em três períodos: o pré-clássico (1.000 a.C. a 317 d.C.); o clássico ou Antigo Império (até 889 d.C.); e o pós clássico ou Novo Império (também conhecido como "renascimento maia" até 1697). Da idade pré-clássica pouco se conhece, mas pode se afirmar que, neste período, já existia uma estrutura social e religiosa como uma classe sacerdotal especializada em matemática e astronomia. Provavelmente, foi nessa época que foi criado o calendário maia. O fim da idade pré-clássica e o começo da idade clássica foram estabelecidos com base nas primeiras datas que puderam ser decifradas nos monumentos.

As Ruínas de Copán, a oeste de Honduras, foram descobertas em 1570 por Diego Garcia de Placio. Um dos locais mais importantes da civilização maia, estas Ruínas não foram escavadas até o século XIX. Suas fortalezas e praças públicas imponentes caracterizam suas três fases principais de desenvolvimento, antes que a cidade fosse abandonada no início do século X.

Os avançados conhecimentos que os maias possuíam sobre astronomia, como eclipses solares e movimentos dos planetas, e sobre matemática, lhes permitiram criar um calendário cíclico de notável precisão. Na realidade são dois calendários sobrepostos: o tzolkin, de 260 dias, e o haab de 365 dias. O haab era dividido em dezoito meses de vinte dias, mais cinco dias livres. Para datar os acontecimentos utilizavam a "conta curta", de 256 anos, ou então a "conta longa", que principiava no início da era maia.
Eles determinaram com exatidão incrível o ano lunar, a trajetória de Vênus e o ano solar (365 dias, 5 horas, 48 minutos e 45 segundos).
Inventaram um sistema de numeração com base 20 e tinham noção do número zero, ao qual atribuíram um símbolo.

Os maias utilizavam uma escrita hieroglífica que ainda não foi totalmente decifrada. Os cientistas, estudiosos da civilização maia, comprovaram que os antigos fizeram muitas observações do Sol, durante sua passagem pelo zênite, na praça cerimonial de Copán. Esta descoberta reafirma que os maias foram grandes astrônomos e que viveram seu período de esplendor entre os anos 250 a 900 d.C.. Durante os solstícios e os equinócios, a posição do Sol gera alinhamentos especiais entre os vários monumentos, altares e outras estruturas da principal praça do sítio arqueológico maia de Copán.

Hoje, o vale de Copán, como outros sítios arqueológicos, é declarado Patrimônio da Humanidade, resguardando o centro dos cerimoniais da civilização maia, que floreceu na América Central no primeiro milênio da Era Cristã.



Fonte:
http://www.sitedecuriosidades.com/ver/10_curiosidades_cientificas.html

03 abril 2010

Uma ajuda para crescer e multiplicar




As primeiras técnicas de reprodução assistida surgiram sobretudo para combater a dificuldade das mulheres para engravidar. A fertilização in vitro, processo em que o sêmen entra em contato com os óvulos fora do corpo da mulher, surgiu nos anos 80 e trouxe esperança para os casais que enfrentavam o problema – com bons resultados em muitos casos. Havia, no entanto, uma situação que continuava praticamente insolúvel: quando era o homem quem tinha o problema de fertilidade. Isso porque o processo de fertilização in vitro dependia da disponibilidade de espermatozóides com um patamar mínimo de quantidade e qualidade.
Em 1992, uma nova técnica surgiu para superar esse problema: a injeção intracitoplasmática de espermatozóides, conhecida pela sigla ICSI, em inglês. O método foi desenvolvido por uma equipe do Centro de Medicina Reprodutiva da Universidade de Bruxelas, na Bélgica, liderada pelo pesquisador André van Steirteghem, reconhecido como uma das
maiores autoridades mundiais em reprodução assistida.

Por essa técnica, um espermatozóide é escolhido “a dedo” e extraído diretamente do testículo ou do epidídimo (reservatório de espermatozóides localizado na parte superior dos testículos) e injetado no citoplasma do ovócito. Além de ser aplicado em casos de comprometimento sério na produção de espermatozóides e mesmo em homens azoospérmi cos (ausência de espermatozóides na ejaculação), o método serve para casos em que o parceiro fez vasectomia – já que, ao contrário do que se imaginava, esse procedimento cirúrgico não interrompe a produção de espermatozóides. O restante do processo segue como na fertilização in vitro convencional. Uma vez obtida a fecundação, dois ou três embriões são transferidos para o útero, entre um e três dias depois da coleta. Para aumentar as chances de sucesso, o médico responsável pode esperar mais alguns dias, até que os embriões cheguem ao blastocisto, estágio mais avançado que o embrião pode atingir fora do corpo da mulher.

Embora ainda seja cara – cada tentativa custa cerca de 5 000 dólares –, a ICSI tem como vantagem uma taxa de êxito considerada alta, entre 25% e 40%. Alguns fatores interferem diretamente nesse percentual, como a idade da mãe: quanto mais avançada, menores as chances de sucesso.

30 março 2010

Árvores estão crescendo mais depressa







O aumento de CO2 na atmosfera terrestre
está provocando o aquecimento global, mas
também pode ter um efeito benéfico.
Estudos feitos na África constataram que o CO2
está fazendo as árvores crescer mais depressa:
nos últimos 50 anos, certas espécies cresceram mais do que
nos 3 700 anos anteriores.

A Ciência dos Sentimentos




Apresentados os sinais positivos e negativos a que temos de estar atentos durante um encontro falta-nos o mais importante: o local e "programa" do encontro, que se bem escolhido haverá uma maior probabilidade de aparecerem os sinais positivos de interesse. Vamos analisar alguns locais ou situações:

Situação de Perigo --> Uma situação de perigo vivida e ultrapassada a dois é uma receita ideal para um encontro. Como por exemplo: montanha russa. As situações de perigo desencadeiam uma hiper produção de seratonina e dopamina, substâncias estas que aumentam a actividade cerebral, logo intensificam as emoções. Geralmente depois de vivida uma situação de perigo e respectivo prazer de se ter livrado dela, esse prazer é inconscientemente atribuído ao parceiro por ter vivido também essa situação, criando-se assim um laço químico e sentimental.

Surpresa --> Uma situação de surpresa liberta exactamente as mesmas substâncias que a situação de perigo criando um igual laço entre o casal, se a surpresa for de igual intensidade para os dois cria-se uma maior conecção.

Humor --> Situações de humor e riso libertam substâncias que relaxam o cérebro e actuam de modo a que o indivíduo se sinta bem, estado este que o torna mais receptivo para o causador deste mesmo bem estar.

Exercício --> Se queres uma situação propícia para cativar alguém combina com ela algo relacionado com desporto. A execução de tarefas desportivas liberta no nosso corpo uma dose mais elevada de endorfinas, endorfinas essas que aumentam o metabolismo assim como a actividade cerebral, aliado a isso encontra-se o maior envio de feromonas.

29 março 2010

Dengue foge do controle no Brasil



A dengue fugiu de controle no Brasil. Só nestes três primeiros meses foram registrados 108.640 casos - mais do que o dobro de todo o ano de 2009 (51.873). A doença está presente em todas as regiões do país, mas no Centro-Oeste a situação é mais grave - 62.658 pessoas já foram infectadas nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal, segundo informativo divulgado pelo Ministério da Saúde em fevereiro

24 março 2010

O Tempo passa ? Não passa



O TEMPO PARA DRUMOND...



O mal real


"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam
e deixam o mal acontecer."

Albert Einstein

DNA e RNA Conceitos




Substâncias químicas envolvidas na transmissão de caracteres hereditários e na produção de proteínas compostos que são o principal constituinte dos seres vivos. São ácidos nucléicos encontrados em todas as células e também são conhecidos em português pelas siglas ADN e ARN (ácido desoxirribonucléico e ácido ribonucléico). De acordo com a moderna Biologia , o DNA faz RNA, que faz proteína (embora existam exceções os retrovírus, como o vírus da Aids).

DNA O ácido desoxirribonucléico é uma molécula formada por duas cadeias na forma de uma dupla hélice. Essas cadeias são constituídas por um açúcar (desoxirribose), um grupo fosfato e uma base nitrogenada (T timina, A adenina, C citosina ou G guanina). A dupla hélice é um fator essencial na replicação do DNA durante a divisão celular cada hélice serve de molde para outra nova.

RNA O ácido ribonucléico (RNA) é uma molécula também formada por um açúcar (ribose), um grupo fosfato e uma base nitrogenada (U uracila, A adenina, C citosina ou G guanina). Um grupo reunindo um açúcar, um fosfato e uma base é um "nucleotídeo".

Código genético A informação contida no DNA, o código genético , está registrada na seqüência de suas bases na cadeia (timina sempre ligada à adenina, e citosina sempre com guanina). A seqüência indica uma outra seqüência, a de aminoácidos substâncias que constituem as proteínas. O DNA não é o fabricante direto das proteínas; para isso ele forma um tipo específico de RNA, o RNA mensageiro, no processo chamado transcrição. O código genético, na forma de unidades conhecidas como genes, está no DNA, no núcleo das células. Já a "fábrica" de proteínas fica no citoplasma celular em estruturas específicas, os ribossomos, para onde se dirige o RNA mensageiro. Na transcrição, apenas os genes relacionados à proteína que se quer produzir são copiados na forma de RNA mensageiro.

Cada grupo de três bases (ACC, GAG, CGU etc.) é chamado códon e é específico para um tipo de aminoácido. Um pedaço de ácido nucléico com cerca de mil nucleotídeos de comprimento pode, portanto, ser responsável pela síntese de uma proteína composta por centenas de aminoácidos. Nos ribossomos, o RNA mensageiro é por sua vez lido por moléculas de RNA de transferência, responsável pelo transporte dos aminoácidos até o local onde será montada a cadeia protéica. Essa produção de proteínas com base em um código é a base da Engenharia genética.

Rotina em Primeiros Socorros



Olá !

Hoje venho trazer um tema que penso ser de conhecimento obrigatório na íntegra por qualquer pessoa civilizada.
Vou falar de primeiros socorros, mais concretamente do procedimento correto em caso de acidente e/ou de parada cárdio-respiratória e do que se deve fazer.
Vou tentar fazer um apanhado simples e fácil de perceber acerca do que deve ser feito em matéria de primeiros socorros. Pode parecer que algumas coisas sejam demasiadamente óbvias, mas ainda assim, pouca gente as sabe fazer bem, em muito devido à irresponsabilidade e falta de civismo e interesse das pessoas bem como de algumas entidades.
Acidentes, infelizmente, são ocorrência diária nas comunidades. Para as vítimas de acidentes, muitas vezes, trata-se de questão de vida ou morte.

FINALIDADES DO SOCORRISMO:

> Preservar a Vida
> Evitar o agravamento do sinistrado
> Promover o seu restabelecimento
> Partilhar com a equipe de TAS (Tripulantes de Ambulâncias de Socorro) a situação e os sinais/sintomas registados.

Princípios gerais do Socorrismo :

1º Prevenir
2º Alertar
3º Socorrer

Prevenir

Evitar o agravamento do acidente e da vítima
Esta acção é também denominada prevenção secundária. É necessário, antes de tudo, afastar o perigo da vítima ou a vítima do perigo. Devem ser desenvolvidas acções de forma a evitar o agravamento do acidente ou que se produzam mais acidentes.
A primeira atitude a tomar perante um acidente é avaliar a segurança do local do sinistro. Segue-se a avaliação do estado de saúde da(s) vítima(s), averiguando a gravidade das lesões e, por fim, a definição de um plano de intervenção.
É muito importante que o socorrista mantenha uma atitude serena, calma e tranquila capaz de transmitir aos demais e principalmente ao(s) acidentado(s) valores como confiança e conforto, quer nos gestos quer nas acções que terá de realizar.
Em primeiro lugar, o socorrista deve proteger-se do perigo, procurando usar o bom senso. Evitar a todo o custo que surja mais uma vítima: o próprio socorrista.

Prevenção do agravamento de um acidente rodoviário:


De dia:
> Estacionar o automóvel, fora da faixa de rodagem, depois do local do acidente, devidamente assinalado com as luzes de presença e os quatro piscas acesos.
Sinalização do local do acidente:
> Colocar os triângulos a cerca de 150 metros do local do acidente nos 2 sentidos da faixa
> Perto dos triângulos deve estar alguém com lanternas ou com coletes reflectores para mandar abrandar o trânsito.
> Avaliar a segurança do local do local do acidente e do sinistrado
> Pedir a alguém que se certifique que nenhuma vítima foi expelida ou tentou mover-se pelo seu próprio pé.
> Pequenos focos de incêndio podem ser apagados com um extintor ou com areia ou terra (nunca pôr água pois espalha o combustível).
> Ver o estado do automóvel de modo que não ocorra outro acidente:

>> Desligar a ignição
>> Desligar a bateria
>> Puxar o travão de mão
>> Colocar calços nas rodas para que não haja deslocamento do veículo.
>> Não mexer no carro nem nas vítimas

Caso não consigamos afastar o perigo da vítima, devemos afastar a vítima do perigo (só em último recurso em que a vítima corra risco de vida) por arrastamento.
> Distribuir as tarefas pelas pessoas que queiram ajudar.

De noite:
Procede-se da mesma maneira, mas devemos estacionar o carro do socorrista antes do local do acidente com os médios do carro do socorrista acesos ou com lanternas.

Alertar

Telefonar para o 193 ; dizer o estado da vítima e a localização do acidente.

Socorrer

Segundo os sintomas e sinais apresentados pela vítima

EXAME DO ACIDENTADO

Exame primário (4 seg.)

Vítima inconsciente:
> Grau de consciência (consiste em ver se a vítima responde aos estímulos):
> Bater nos ombros
> Chamar a pessoa
> Beliscar
> Tocar nas pálpebras

1- Ventilação (10 segundos): VOS

V – ver o movimento da caixa torácica
O – ouvir respiração
S – sentir o ar expirado da vítima

2-Circulação

avaliar o pulso (no pulso ou na artéria carótida no pescoço).
Para além da possibilidade de parada cardíaca, a vítima pode-se encontrar em:
Taquicardia – quando tem muitos batimentos por minuto (aproximadamente 120/min)
Bradicardia – quando tem poucos batimentos por minuto (aproximadamente 40/min)
Se a vítima apresentar somente parada respiratória, prosseguir imediatamente com a respiração artificial.Se apresentar parada cardio-respiratória, prosseguir com RCP
Seguidamente farei um breve resumo destes dois procedimentos.

RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL

1- Retire tudo o que esteja solto na boca (desobstrução digital);
2- Assegure que a cabeça da vítima está em extensão e o queixo levantado.
3- Tape o nariz da vítima, pinçando-o entre o polegar e o indicador, mantendo com a outra mão a elevação do queixo sem fechar a boca da vítima, Encha o peito com ar, coloque os lábios à volta da boca da vítima assegurando que não há fugas de ar, e sopre para o interior da boca da vítima de forma a fazer mover o peito da mesma com a entrada de ar. A insuflação de ar deve ser lenta (cerca de dois segundos).Fazer duas insuflações eficazes.
4- Mantendo sempre o posicionamento da cabeça da vítima, o reanimador deverá afastar-se da boca da vítima para permitir a saída do ar. Depois de esperar cerca de quatro segundos, deve repetir-se o procedimento da insuflação de ar.

Ritmo
2 insuflações eficazes
Uma insuflação de 4 em 4 segundos nos adultos
Uma insuflação de 3 em 3 segundos nas crianças
Uma insuflação de 2 em 2 segundos nos bebés

NOTA: Se houver resistência à entrada de ar ou o tórax da vítima não se elevar com a insuflação de ar poderá ser por mau posicionamento da cabeça ou existência de um obstáculo à entrada do ar. Reposicionar a cabeça e retirar objectos visíveis de dentro da boca da vítima e voltar a insuflar o ar.

REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR
1- O primeiro passo na RCP é colocar a vitima em hiperextensão, distendendo o pescoço para garantir que as vias aéreas estão desobstruídas.
2- Seguidamente deve-se colocar uma das mãos sobre a testa e apanhando o nariz de modo a evitar que o ar saia. A outra mão coloca-se por baixo do pescoço da vitima de modo a que as vias respiratórias estejam desimpedidas.
3- Apertando o nariz com uma mão encosta-se a boca junto à da vitima e insufla-se fortemente de modo a que seja visível a elevação do esterno. Após cada insuflação soltamos a o nariz da vitima e enquanto se o recupera fôlego a cara do operador fica situada por cima do nariz e da boca da vitima e com ela virada para o esterno da mesma, deste modo poderemos sentir o ar a sair e estamos atentos ao movimento do esterno.
4- A primeira vez que se insufla ar injecta-se 3 vezes ar e 15 massagens. Só depois é que passamos ás 2 insuflações e 15 massagens.
5- Após insuflar ar deve-se proceder à massagem cardíaca. Com os dedos entrelaçados e com os braços esticados devemos proceder à massagem. Importante o pormenor dos braços esticados, pois a força aplicada sobre o esterno provem do movimento de cintura e não do dobrar dos braços. movimento de cintura e não do dobrar dos braços.

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS NA RCP
Nunca interromper a RCP por mais de 10 segundos (por exemplo em pequenas deslocações) e no global, 30 segundos.

> Não deslocar a vitima para um local mais conveniente até estar estabilizada a situação e em condições de ser evacuada. Nunca comprimir o apêndice xifóide (final do esterno).
> Não flectir os membros superiores do socorrista enquanto se fazem CT (compressões torácicas).
> Entre as CT (na descompressão) a base da mão deve manter-se em contacto com o esterno, embora sem fazer pressão.
> A extensão da cabeça, ou subluxação do maxilar inferior, deve ser bem feita em cada insuflação realizada. Pode correr-se o risco de insuflar ar no estômago e provocar regurgitamento do conteúdo gástrico com consequente aspiração do vómito.
> Não cruzar as mãos ao fazer CT.
> Não inclinar o corpo para trás. O reanimador deve ter os seus braços perpendiculares ao corpo da vítima.
> Não tocar na caixa torácica com os dedos enquanto se fazem CT.
> Evitar movimentos secos, bruscos e imprevistos.

ATENÇÃO: Às vezes, enquanto se fazem as CT, ouve-se um som tipo estalido. Não se deve ficar alarmado. A crepitação provém das cartilagens ou das próprias costelas.
Espero que ao chegarem ao fim percebam e tenham em mente a importância que estes conhecimentos poderão ter um dia... Nunca se sabe quando será. E, sabendo bem este pequeno excerto, (não digo salvar uma vida) mas evitar uma morte torna-se perfeitamente possivel.

Tão fácil e ao alcance de todos.
Espero que tenha sido do seu interesse. Do meu já faz parte e sempre fará.

Eventos Recentes





No Dia Mundial da Água, Rio lança programa de educação ambiental nas escolas
Indústrias que usam carvão vegetal terão até 2013 para comprar o produto de áreas reflorestadas
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Conferência discute saneamento básico na América Latina

Brasil: Câmara aprova projeto que cria marco regulatório para os resíduos sólidos.

23 março 2010

Anestesias Exóticas









Métodos pouco ortodoxos para suprimir a dor

• Os assírios, por volta de 1000 a.C., comprimiam a carótida (artéria que leva sangue para o cérebro) do paciente até que ele ficasse inconsciente.

• Na Europa medieval era comum a concussão cerebral. A técnica consistia em golpear uma tigela de madeira colocada sobre a cabeça do enfermo de forma que o crânio ficasse intacto e o paciente inconsciente.

• No século 4 a.C., Hipócrates, o “pai da medicina”, lançava mão da esponja soporífera (impregnada de ópio, vinho e plantas como o meimendro e a mandrágora) sob o nariz de seus doentes para nocauteá-los.

• Gelo ou neve eram utilizados no século 16 para congelar partes do corpo do paciente antes da cirurgia.

• Friedrich Mesmer, médico austríaco, usava no século 18 o “magnetismo animal” – na verdade uma forma de hipnotismo – como método anestésico.


Anestesia no tempo

ATÉ 1842

As anestesias mais utilizadas eram o ópio, plantas como o meimendro e a mandrágora e o vinho. Magias e orações também faziam parte do tratamento – principalmente durante a Idade Média

DEPOIS DE 1842
Usado por William Morton e Crawford Long, o éter se converteu num método anestésico de sucesso. Começou a ser substituído na segunda metade do século 19 pelo clorofórmio, elemento mais barato e de efeito duradouro


Para saber mais

Na livraria:

História da Anestesiologia, Vincent Collins, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1979

Medicine: An illustrated History, Albert S.Lyons e Joseph Petrucelli, Harry N. Abrams, EUA, 1997

A Assustadora História da Medicina, Richard Gordon, Ediouro, Rio de Janeiro, 1996

Na Internet:
www.hmcnet.harvard.edu/anesthesia/history/vandam.html - Site de Harvard sobre a história da anestesia


Éter , gás hilariante e a incrível história da Anestesia

Para operar alguém é preciso evitar a dor, certo? Há pouco tempo, porém, isso era um ato heróico e só mudou graças a uma dupla de americanos e suas experiências pioneiras

Eaí? Vamos ao dentista dar uma geral naquele dente que dói há tempos? Não? Por quê? Medo do motorzinho? Acha que vai doer? Vai não. Já temos anestesia. Abra a boca, relaxe e imagine como seria pouco menos de 200 anos atrás. Imaginou? Pois bem, nós lhe contamos: doía pacas. E isso para uma simples extração de dente. Para abrir a barriga, então, nem perca seu tempo imaginando. Era um tipo de cirurgia raramente praticado até o século 19. “Operar dentro do crânio, do tórax ou mesmo do abdome era praticamente impossível”, conta o médico Moacyr Scliar em seu texto na revista Aventuras na História de setembro. E era impossível simplesmente porque não havia anestesia. Ou melhor, nenhum método anestésico conhecido até então era eficiente o bastante para permitir tal intervenção. “A qualidade básica do cirurgião era a rapidez”, prossegue Scliar. “Ele tinha de lutar com a agitação dos pacientes, muitos dos quais eram amarrados. Os mais sortudos desmaiavam.”

Os pacientes só deixaram de ser amarrados e desmaiar graças a dois dentistas norte-americanos: Horace Wells e William Thomas Green Morton. O primeiro ficou conhecido por utilizar o óxido nitroso – também chamado de gás hilariante – como anestésico. O segundo entrou para a história da medicina por protagonizar a primeira demonstração pública do éter numa cirurgia.

Wells trabalhava em Hartford, Connecticut. Em 11 de dezembro de 1844, aos 29 anos, sentou-se na cadeira de dentista de seu próprio consultório e ordenou a um colega que extraísse um dente siso que o incomodava. O procedimento não doeu nada. “Começou uma nova era na extração dentária!”, exclamou Wells já com um dente a menos na boca. A nova era fora anunciada por conta do gás hilariante que ele inalara. Além de deixá-lo imune à dor, causou-lhe tremenda euforia e bem-estar.

O gás foi descoberto em 1776 pelo cientista e ministro presbiteriano inglês Joseph Priestley, o mesmo que já havia identificado e produzido o oxigênio em laboratório. Cerca de 20 anos depois, Humphry Davy, conterrâneo de Priestley e aprendiz de farmácia, testou em si próprio os efeitos da inalação do óxido nitroso. Teve uma sensação muito agradável. Sua dor de cabeça passou e sentiu um desejo incontido de rir – daí o nome gás hilariante. “Já que o gás hilariante parece possuir a propriedade de acalmar as dores físicas, seria recomendável empregá-lo contra as dores cirúrgicas”, escreveu Davy.

A idéia de Horace Wells de usá-lo em extrações dentárias surgiu na noite anterior ao bem- sucedido 11 de dezembro de 1844. Wells atendia a uma animada palestra sobre os efeitos hilariantes do óxido nitroso quando, a certa altura, um dos alegres convidados – que havia inalado o gás – começou a correr feito doido entre os bancos do auditório. Suas canelas e joelhos ficaram ensangüentados, mas nenhuma dor lhe acometeu. Foi aí, então, que o astuto dentista percebeu a importância do que estava diante de seus olhos e decidiu ser sua própria cobaia na manhã seguinte.

Durante um mês, Wells fez fama e dinheiro na cidade com suas práticas indolores. Dezenas de clientes bateram à sua porta. Depois, rumou para Boston para realizar uma demonstração a um importante grupo de cirurgiões de Harvard. A apresentação fora acertada graças ao seu conhecido William Thomas Green Morton. Mas transformou-se num fracasso grandiloqüente. O dentista deveria extrair o dente de um aluno da universidade. A quantidade aplicada de óxido nitroso, porém, não foi suficiente. O voluntário gritou de dor (deve ter soltado vários impropérios também) e Wells foi posto para fora como charlatão e impostor. De volta a Hartford, quase matou um paciente. Caiu em descrédito, foi humilhado e terminou por abandonar a odontologia.

Já William Morton, seu colega, persistiria na idéia – só que, aconselhado por seu ex-professor de química Charles Thomas Jackson, substituiu o óxido nitroso pelo éter. O elemento era mais poderoso que o anterior e oferecia menos risco de causar asfixia. Morton utilizou-o com sucesso em animais, nos seus aprendizes e, não satisfeito, testou em si mesmo. Chegou também a realizar uma extração de dente.

Paciente Pronto

Em 16 de outubro de 1846, ele protagonizou uma demonstração pública durante uma importante cirurgia de pescoço no mesmo hospital onde Horace Wells fora execrado. Em seu livro A Assustadora História da Medicina, Richard Gordon conta que Morton entrou apressado na sala, “com seu novo inalador, um globo de vidro contendo uma esponja embebida em éter, com válvulas de couro para garantir o fluxo unidirecional para os pulmões do paciente”. Quando o paciente ficou inconsciente, Morton se dirigiu a John Warren, o cirurgião, e disse: “Doutor, o paciente está pronto”. A intervenção transcorreu sem nenhuma reação de dor por parte do enfermo. Ao término do feito histórico, Warren voltou-se para o auditório e afirmou: “Senhores, aqui não há truques”. E mais: “Daqui a muitos séculos, os estudantes virão a este hospital para conhecer o local onde se demonstrou pela primeira vez a mais gloriosa descoberta da ciência.”

Depois desse dia, o dentista assegurou para si a paternidade da anestesia – o termo foi sugerido pelo médico e poeta americano Oliver Holmes, mas já havia sido empregado por volta do ano 50 pelo grego Dioscórides. Sua invenção correu o mundo. Chegou à Europa no fim de 1846 e, no ano seguinte, aportou no Brasil, onde foi utilizada numa cirurgia feita pelo médico Roberto Jorge Haddock Lobo no Hospital Militar do Rio de Janeiro.

A epopéia, entretanto, não termina aqui. Morton queria royalties sobre o invento. Patenteou o éter – chamado por ele de letheon –, confeccionou panfletos e “contratou vendedores para vender o anestésico de costa a costa”, como conta Richard Gordon. Seu plano de enriquecimento fácil, porém, fracassou. Charles Jackson, seu ex-professor, reivindicou uma parte nos lucros e os médicos de Boston ficaram fulos com a patente de uma substância capaz de aliviar o sofrimento humano. Para completar, relata Gordon, em 1852 o médico americano Crawford Williamson Long “anunciou calmamente que desde março de 1842 realizava cirurgias superficiais usando o éter como anestésico, quase cinco anos antes de Morton”. “Depois de oito operações, ele abandonou o método com medo de ser linchado caso algum paciente morresse”, conta Darcy Lima, professor de farmacologia e história da medicina na UFRJ.

Embora Crawford Long tenha sido o primeiro a praticar a anestesia geral pelo éter, nunca entrou na disputa direta pela autoria do procedimento e o mérito ficou com William Morton. Os dois, de qualquer maneira, revolucionaram a medicina e deram uma nova dimensão às cirurgias. Antes deles – e de Horace Wells também –, os tratamentos eram feitos à base de plantas e seus derivados, como as cascas de mandrágora, as sementes de meimendro, o ópio e a maconha (Cannabis), além de muita embriaguez pelo vinho. Eram métodos bastante precários e um tanto quanto ineficazes. Mas, ao menos, não havia o aterrador motorzinho...

22 março 2010

Enfermagem de Reabilitação

Enfermagem de reabilitação. Em Portugal esta especialidade ocupa-se da reabilitação de pessoas com Handicaps físicos, permanentes ou temporários com o intuito de restaurar o seu funcionamento individual normal ou adaptar a Pessoa a uma nova situação de saúde relacionado com a vertente da funcionalidade corporal, com o intuito de manter a sua qu
alidade de vida. A Enfermagem de Reabilitação tenta por todos os meios ao dispor, proporcionar um incremento de maior potencial fisiológico ao ser humano, nas suas capacidades de desempenhar as suas actividades de vida. não descurando o aspecto psicológico, cada ser humano é tratado como um ser único, indivisivel, com características próprias, que o moldam na sua personalidade, no seu carácter, no seu pensamento, e que congregam para a formação da sua personalidade e das característica que as compõem e que tornam essa pessoa no ser único. assim, cada pessoa, será alvo de tentativa e reunião de esforços por parte do enfermeiro em capacitar para a independência nas suas actividades de vida diária tendo em conta a sua motivação, o intercâmbio que os factores de vida lhe proporcionam em satisfação e motivação pessoais para realizar as suas actividades de vida. em reabilitação, a pessoa que sofreu as consequências de uma patologia debilitante, é alvo de todos os esforços por parte do enfermeiro em conseguir ver estabelecida a motivação e a consequente satisfação (traduzida em resultados observados) em ser capaz de realizar as acções nos seus hábitos de vida de modo a reintegrar a pessoa na sua vida anterior tendo em conta, as possíveis limitações que se poderão, ou não constatar.

20 março 2010

Anabolizantes = Perigo




O uso de anabolizantes diminui a produção de receptores de serotonina em regiões do cérebro relacionadas ao controle da agressividade.
Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em São Paulo. A serotonina, uma substância responsável por controlar emoções fortes, não pode passar suas informações de um neurônio para outro sem o receptor.
Por isso, usuários de "bombas", como são chamados os anabolizantes, têm grande chance de se tornarem mais impulsivos, agressivos e ansiosos. Para a serotonina atuar no cérebro, ela precisa de proteínas receptoras. Como primeiro passo para fabricá-la, os neurônios produzem o ácido RNA mensageiro.
Os pesquisadores perceberam que a quantidade de RNAs mensageiros produtoras desses receptores de serotonina era entre 37% a 66% menor em usuários de anabolizantes. Para realizar a pesquisa, dois grupos foram observados. Um dos grupos recebeu o anabolizante nandrolona por 28 dias. As doses foram semelhantes às usadas em academias 10 a 100 vezes maiores do que as utilizadas pelos médicos em tratamentos. Depois desse período, foram analisados os neurônios de três regiões do cérebro: hipocampo, hipotálamo, córtex pré-frontal e amígdala.

Saiba Mais :

Menos receptor, mais agressividade:

A partir do 16° dia recebendo injeções diárias de nandrolona, os pacientes foram submetidos a uma série de testes de comportamento. Os que receberam o anabolizante tiveram mais sinais de ansiedade em situações desconhecidas, foram mais impulsivos e mostraram maior agressividade.
Cerca de 75% dos pacientes que receberam anabolizantes reagiram agressivamente aos estímulos dos pesquisadores , enquanto somente 30% do outro mostrou o mesmo comportamento. Segundo informações do Centro Brasileiro de Drogas Psicotrópicas (CEBRID), o Deca-durabolin é um dos anabolizantes mais utilizados no país. Um levantamento do Centro realizado em 108 cidades, em 2005, mostra que 0,9% da população já utilizou anabolizantes alguma vez. Os maiores consumidores são homens entre 17 e 34 anos e o uso é maior na região Sudeste. O uso de anabolizantes aumentou 201 % (triplicou) entre 2001 e 2005.
Muitas pessoas recorrem aos anabolizantes, cujo uso é proibido, para "inflar" os músculos. Na prática, essas substâncias não oferecem nenhum benefício além do que você conseguiria treinando normalmente. A diferença está apenas no tempo em que os resultados começam a aparecer (e a sumir quando o consumo é, felizmente, interrompido).
Cerca de um mês depois de treinar, já é possível perceber o aumento nos músculos de uma pessoa que consome esteróides. Os anabolizantes agem aumentando a síntese de proteínas realizada pelo organismo (as proteínas são os nutrientes responsáveis pela construção de massa magra). Com isso, aumentam os músculos, a força e a potência do aluno. Com mais força, você aguenta pegar mais pesado nos exercícios e o ciclo se repete.

Harmonia e Comunicação




" Construímos muitos muros e poucas pontes."


Isaac Newton (1642-1727)



19 março 2010

Estimulação Cerebral para Crises Epilépticas

A estimulação cerebral profunda poderá ser uma alternativa de tratamento para adultos que sofrem crises constantes. Nos Estados Unidos, a FDA (Food And Drugs Administration), órgão de regulamentação, recomendou a aprovação do método, com base em resultados de estudos anteriores.
O último desses estudos, feito na Universidade de Stanford teve duração de dois anos e mostrou que a estimulação cerebral profunda, por meio de impulsos eléctricos realizados por eletrodos colocados no cérebro, reduz a frequência de crises de epilepsia e pode ser alternativa para quem não responde a terapias normais.
O estudo, publicado na revista Epilepsia, avaliou a segurança e a eficácia da estimulação eléctrica em 110 adultos que tinham crises epilépticas constantes e não respondiam ao tratamento com remédios.
Na primeira fase, que durou três meses, os pesquisadores implantaram eletrodos em todos os participantes, mas apenas metade recebeu estimulação eletrônica. Os resultados mostraram que aqueles que receberam a estimulação cerebral profunda tiveram uma redução de 40% nas crises epilépticas.
O outro grupo foi tratado com remédios básicos e apresentou redução de apenas 15% nas crises. Passados os três meses, o grupo de pessoas que tinha se submetido ao tratamento simples com remédio, passou também a receber estímulos por eletrodos.
A avaliação foi refeita após dois anos e mostrou que 54% dos participantes, dos dois grupos, tiveram uma redução na frequência de seus ataques epilépticos. Além disso, as crises não se manifestaram mais em 13% dos pacientes, o que comprovou eficiência no tratamento.


Entenda a epilepsia

A epilepsia é uma desordem neurológica que provoca crises recorrentes e pode causar perda temporária da consciência, convulsões e manifestações sensitivas e sensoriais.
O tratamento padrão é feito a base de remédios anti-epilépticos, porém, não funcionam de forma eficaz em até um terço das pessoas que sofrem desse problema.
A estimulação elétrica profunda promete ser uma terapia promissora para a epilepsia. Entretanto, cientistas afirmam ser necessário ainda outros tipos de estudo para determinar ao certo em quais casos, a estimulação será recomendada.
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