O resultado de 13.203 pacientes no ano considera apenas casos positivos após hemocultura

Apesar da melhora nos últimos anos, de 823 hospitais com critério para notificar infecções hospitalares em São Paulo, 17% não repassaram nenhum dado para o centro de vigilância - índice semelhante ao de 2008, de 18%. Para especialistas, a situação preocupa, pois não há hospital com taxa zero do problema. Não se submeter ao controle é sinal de falha na qualidade dos serviços oferecidos.
A Secretaria de Estado da Saúde afirma que desde a implantação do sistema de monitoramento, em 2004, o número de unidades que fazem a notificação subiu 48,8%.
Apesar da subnotificação, o sistema de controle é considerado um dos melhores do País, diz o infectologista Renato Grinbaum, da Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção e consultor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele destaca que os índices de infecção paulistas estão acima dos registrados em outros locais, como os Estados Unidos, mas é difícil saber se isso é provocado pelas condições de vida ou pela situação dos hospitais.
A Anvisa decidiu exigir que todas as unidades de saúde disponham de dispensadores de álcool em gel para que profissionais de saúde lavem as mãos. A falta de higienização é considerada uma das principais explicações para as infecções.
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